post Alphonsus Guimaraens
Quando Ismália se perdeu,
não havia o que sonhar:
Não era Ismália no céu,
não era Ismália no mar!
O luar se enegreceu,
banhou-se em prantos o mar:
Ismália, que emudeceu,
já não podia cantar.
As asas Deus não lhe deu,
não poderia voar:
sua alma se esvaneceu,
seu corpo sumiu no mar!
Sobre a torre fiquei eu,
como um louco, a perguntar:
buscar a lua no céu,
ou ir buscá-la no mar?