faço muito uso do quando
porque o tempo me parece inconstante
às vezes é água represada
por outras, atira-se como cachoeira
sabido desta verdade
não costumo confiar nas máquinas
pois meu tempo confunde os relógios
confio, sim, na linha da vida
que, tesa, dispara o carretel
e, frouxa, para-o
PS: Poema publicado em Massapê: Solo de poesia (Editora Mondrongo, 2016)