Ela percebe do Voo;
As laceradas asas precipitam-se,
Tremeluzentes,
Às veredas da Luz
O singelo azul em seu Dorso,
Evoca em meu
Ser morada,
Os demônios mais sutis.
Ela regressa ao Lar;
Expande Sua tessitura Vulcânica,
E baila Ardente sobre a gélida superfície,
De meu Galho
Ponho-me em contemplação Epifânica,
Às beiras catárticas,
De Seu olhar quase-morte.
A brisa beija-lhe a fronte,
— O semblante de quem conhece a face do Abismo.
Ela recolhe-se a fim de romper;
Desmantela o Casulo,
Dos Invernos de Outrora,
E parte.
Despetala o último Anseio,
No abrasar d’Aurora