Estive acorrentada às rochas,
Que à minha carne insólita,
Foram talhadas.
Aprisionaram-me a alma em calcários.
Eu, fêmea-abrupta,
Tentei desvencilhar-me ao encalço,
De uma noite profunda.
Desejaram manter-me cativa,
Em minha própria floresta.
Esqueceram-se de que abrigo,
Os portais de Eubeia.
Sou a mítica criança,
Esculpida em mármore negro.
No brandir indômito dos desejos,
Edificarei o meu reino.
Assento-me rainha dourada,
No trono de uma terra queimada.
Sou das fêmeas que alçam voo,
No chifre da África.