O rio Paraguaçu não lhe enche os olhos. Ela está preenchida pela espera.
Pede uma cerveja e dois copos, para disfarçar a raiva.
Olha os turistas:
gente estúpida demais nessa cidade, coisa estranha, esse povo vem pra cá pra ver casa velha e ficar na beira desse rio.
Ela não é estúpida. Escreve no celular: agora não precisa mais vir.
Atravessa a ponte e vai dançar no Flor de Lins.
Lá não tem espera nem disfarce.