Minha pele envolve-se na noite;
Adorno-me em arrecifes de estrelas;
Teço a carne imberbe em limos cintilantes;
E pertenço a ti, que nas fibras de meu pertencimento;
Aloja-se astro, em morada.
Meus pés findáveis tateiam a infinitude das Eras;
Regresso ao teu leito como uma Adhara flamejante;
E de todas as amantes,
Reivindico os domínios do teu Céu.
Meu corpo agarra-se à vestígios de tua poeira cósmica;
Tu, que te vais sem hora,
E me deixas rainha-absoluta,
Nos átrios de estrelas nuas;
Cadentes; clementes, de um zelo insone,
E insolente.
Aguardo o regresso, eclosões no Infinito,
De teus lábios, famintos — às bordas de minha galáxia.