Já não me bastam as pequenas fantasias,
Os volúveis sonhos, as noites de desespero.
Diante mim,
O deserto da grande espera
E o infindável Horizonte do nada
Assim caminharei,
Por sobre pedras e espinhos,
Buscando em carne e espírito
O que foi em nunca ter sido.
(o azul e o nada, p. 23)