Livra-me dos mapas e das atas
Das normas que escapam ao símbolo
e ao movimento dos dedos e dos olhos.
O previsível se incinera por dentro
da alma…
… e não há previsão.
Há atoas… devires… surpresas!
Há o futuro decadente, pois sem fôlego.
Tropeçante, ele vacila. Sempre!
E instaura-se o presente, quente.
Colheitas dos sabores de hoje.
Nocaute diário no medo dos desconhecidos.
Sou feita daqui.
Do calor das horas que me queimam.
O mais… cabe ao tempo e seus mistérios!