Cada manhã
Quando ainda há sina
Que da neblina você se revela
Como um deus
Sabe que és belo
E cria da noite
Malandro
Viril
Raro
Quanto esmero
Norteio o desejo
Meu nobre
Mas eu sei que na verdade
Eis a sorte
De cada manhã
Quando ainda a sina
Na fina retina
Resplandece
Centelha do vento
Magna Carta
Vagueia
Febril
Divina graça…
Do disco ‘Divina Graça’ 2016