A poesia é a língua materna da humanidade, repetem, pela espiral dos tempos, os instruídos Nos entretantos, nós, que só entendemos do desterro, que por desespero, mastigamos e engolimos dez línguas, dez madrastas, dez gramáticas e dez poéticas, nós aprendemos sobre os vossos pronomes possessivos: nossas as deslínguas, desmães, desgramáticas e despoéticas; vossos os desditos, os desmandos e a disgrama da palavra