O operário medita
sob um silêncio que vaga
por entre fardos de ferro.
Um cão quase morto parte
sob o tropeçar do dia
que habita alguns tijolos.
E aquele mestre de obra
guarda em suas retinas
uma solidão rascante.
Do alto – a lua vai
se apassivando por entre
os dedos rudes do operário.