Voltas com pouco, sei, mas o robusto
pajem não tem – ou força, ou paciência…
A tua ausência, amor, a tua ausência,
eu acalanto, chora… Dorme a custo…
Entanto dorme… Linda inconsciência!
Beijo-a na testa, sinto-me exausto!
Vou… Presto, quem me alcança? Tua ausência!
E a menina – criança! – dá-me um susto!
Essa menina – tua ausência infanta,
solidão de uma só hora, ou de um só dia,
fingiu-me que dormia, e se levanta…
Mas o menino meu, Melancolia,
brinca a teus pés, sem traquinagem tanta:
cuidar de minha ausência é companhia.