Andressa dos Prazeres, mulher preta, mulher de axé, escritora e editora. Se fez contista em São Paulo, poeta me fez a Bahia. Cria das periferias de São Paulo e filha de migrantes baianos por lá estabelecidos, optou pelo caminho em retorno ao umbigo e vive em Cachoeira (BA) desde 2015, cidade que a convidou a integrar o coletivo de escritoras Irmandade da Palavra; a idealizar e roteirizar o programa de rádio e podcast literário De Hoje a Oito e a fundar a editora Cartonera das iaiá. Possue maior atuação como editora que como escritora, mas vez em quando se arrisca, tendo poemas dispersos por coletâneas e revistas, das quais destaca as antologias Irmandade da Palavra (Cartonera das iaiá/2019) e Letras de Cartón(Catapoesia e Candeeiro Cartonera/2019). Todavia, há anos que não sabe calcular, vem preparando seu primeiro livro (ou caderno) de aprendiz de poesia.