A pesca artesanal na Bahia é a principal fonte de renda entre os habitantes de 64 municípios dos 417 que compõem o estado. Em sua maioria, as relações de trabalho são organizadas no seio familiar, havendo pouca ou nenhuma interferência de colônias de pescadores, associações e cooperativas. Os pescadores, marisqueiras e demais trabalhadores pescam, beneficiam e vendem peixes e mariscos à margem do sistema comercial institucionalizado. Formam, assim, um bloco paralelo que mantem a tradição pesqueiras na capital e no interior. Vale destacar que a Baía de Todos os Santos – enquanto maior baía navegável do litoral brasileiro – comporta grande número de pescadores artesanais e trabalhadores do mar. Além disso, pela importância histórica, cultural e biológica possui oito Unidades de Conservação Integral (UCI); uma sob administração do poder federal, quatro pelo estado e três em nível municipal.